segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Assim não Vale!

E o valor de mercado da Vale derrete.

Roger Agnelli deve estar às gargalhadas. Em 2011, depois de enfrentar e derrotar quase uma década de tentativas do lulopetismo de meter as garras na empresa que fez crescer e se consolidar como a líder mundial na produção de minério de ferro, o executivo (considerado pela Universidade de Harvard como o quarto melhor CEO do planeta, no nível de Bill Gates e Steve Jobs) finalmente foi demitido por Dilma. Agnelli era osso duro de roer. Demitiu diretores indicados por petistas de alta patente como José Dirceu, e resistia à insensatez petista de meter a Vale em aventuras demagógicas tais como montar siderúrgicas em grotões eleitorais. Ganhou o ódio de Lula. E o governo, embora não tivesse mais o controle acionário da Vale, tinha e tem poder junto aos fundos de pensão e Bradesco, que controlam a empresa. Saiu Agnelli, entrou um burocrata mais dócil aos interesses do PT, Murilo Ferreira. A Vale meteu a cara na siderurgia - ou tentou. Algumas usinas saíram do papel. Outras ficaram pelo caminho, inviabilizadas pelo mercado recessivo e competição oriental - algo previsto por Agnelli.

E agora, eis os resultados, em meros quatro anos.

O petismo possui o Toque de Midas do avesso: tudo que ele toca, vira merda.   

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